Trabalhar em casa é uma boa ideia? Veja os Prós e Contras

Trabalhar em casa é uma boa ideia? Veja os Prós e Contras



Trabalhar em casa é uma boa ideia? Veja os Prós e Contras

Para o consultor organizacional e coach de consultores há 40 anos, Luiz Affonso Romano, um dos principais benefícios do Home Office é a questão tempo. “A vantagem é não perder tempo com o deslocamento e o trânsito caótico. Em algumas capitais, ir e vir consome cerca de quatro horas diárias e se colocarmos isso ao ano, seriam cerca de 960 horas/ano de desperdício e estresse em deslocamento. É uma insanidade”.Será que trabalhar em casa é uma boa ideia para você?  Levar o escritório para dentro de seu domicílio é uma boa estratégia? Para alguns pode dar certo, mas para outros essa fórmula pode não trazer os resultados esperados. O chamado Home Office, nada mais é do que a prática de trabalhar em casa, ou seja, montar um escritório em casa equipado a fim de efetuar parcial ou totalmente as tarefas de trabalho, sem a necessidade de se deslocar até uma empresa.

Trabalhar em casa é uma boa ideia? Veja os Prós e Contras

Para Affonso Romano, o profissional pode executar outras atividades devido ao Home Office. “É possível aproveitar o tempo que ganhou para aplicar na leitura, voltar aos exercícios físicos, escrever sobre um tema tantas vezes adiado, e distribuir melhor as tarefas diárias. Em alguns países, 10 % dos que trabalham já o fazem em casa”.

Caso de Sucesso

Um desses exemplos de pessoa bem-sucedida na sua atividade profissional realizada totalmente a partir de um escritório doméstico é o do consultor e professor de estratégias de marketing Mario Persona.

Persona, que aderiu essa nova vida profissional e gastava anteriormente cerca de 3 horas do dia em deslocamento para o trabalho, apontou algumas vantagens do trabalho em casa. “Economia com aluguel de sala, roupas de trabalho, combustível e várias outras coisas que você precisa ter em duplicata quando monta um escritório, como móveis, computadores, conexão à Internet, etc. Hoje qualquer pessoa já tem uma infra-estrutura assim em casa e ela pode ser aproveitada tanto para lazer, como para o trabalho”.

Para o consultor, a pessoa pode também se adequar melhor aos horários do seu biorritmo. “Eu, por exemplo, sou mais produtivo nas primeiras horas da manhã ou até antes do sol nascer, quando meus pensamentos estão mais cristalinos e afiados. Outras pessoas preferem entrar a noite trabalhando, pois são mais produtivas nessa hora. Tudo isso é mais adaptável.”

Onde “mora” o problema

Mas nem todas as pessoas se adaptam em trabalhar somente em casa. Existem situações que levar o escritório para dentro do lar pode afetar o desempenho das funções de um profissional. Algumas pessoas, por exemplo, podem não se adaptar ao isolamento social como a perda dos contatos informais no local de trabalho, bem como a insegurança associada ao trabalho isolado, sem o apoio direto de colegas.

Além disso, para aqueles que trabalham em casa e fazem parte de uma empresa, o afastamento físico do local habitual de trabalho pode levar ao esquecimento do trabalhador em caso de promoções, planos de carreira e prêmios, podendo ser mal avaliado ou mesmo marginalizado em relação aos trabalhadores presenciais. A verdade é que alguns perfis profissionais não se adaptam ao trabalho em casa.

O próprio consultor Mario Persona adverte que trabalhar em casa vai depender muito do tipo de atividade e perfil do profissional. “Alguém que precise receber clientes com regularidade encontrará dificuldades em fazê-lo em casa, pois nem todas as pessoas se sentem bem em ir à casa do prestador de serviços para ser atendida”.

Persona afirma ainda que a falta de disciplina também pode ser um problema. “A pessoa não se pode deixar levar pelo ambiente caseiro e gastar, por exemplo, mais tempo vendo TV do que trabalhando. Essa disciplina não é só do profissional, mas de toda a família, que precisa aprender a conviver com alguém que não estará disponível o tempo todo, embora seu corpo esteja ali bem perto”, afirma o consultor.

Adaptações

Quem trabalha em casa precisa também aprender a dominar a tecnologia. Hoje, quase a totalidade de contatos são feitos pela internet. Além disso, distribuir os horários das tarefas a ser realizadas no decorrer do mês, pode ajudar esse profissional.

Para a jornalista Flávia Crialesse, quem pensa em abandonar o escritório, parcialmente ou completamente, para trabalhar em casa deve passar por diversas adaptações. Veja algumas dicas para esses profissionais.

  • Deixe uma linha de telefone apenas para o trabalho. Se você mantém apenas uma linha para usar no trabalho e para fins pessoais, esqueça! Não dá certo você receber telefonemas que não sejam para você e ter que se dispersar cada vez que isso acontece.
  • Encerre a sua rotina de trabalho sempre no horário que você estipulou. Não faça hora extra, deixe para descansar, você verá como estará bem disposto no outro dia e irá encarar com tranquilidade a jornada de trabalho.
  • Não se esqueça que a disciplina é um ponto chave para continuar trabalhando em casa. Não adianta dispersar-se na hora do expediente. Faça com que a sua jornada de trabalho seja bem aproveitada para dar certo.
  • Faça uma pequena pausa. Não exagere, mas saia pra tomar um ar, ver gente. Não adianta ficar enclausurado o dia todo num escritório e não ter contato com ninguém.

Com o tempo você saberá a dosagem certa e irá se adaptar, encontrando uma maneira ideal de conduzir as coisas em seu local de trabalho. E faça jus ao nome, separe o lar do trabalho e verá como isso dá certo.


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Home Office – 5 Dicas para não cair na rotina

Home Office – 5 Dicas para não cair na rotina



Dicas para fazer o trabalho remoto dar certo em sua empresa

O trabalho na modalidade home office é uma realidade já muito difundida nos Estados Unidos e que vem ganhando cada vez mais força no Brasil. Os motivos são simples e diretos: reduz custos para as empresa, diminui o stress do funcionário (que também reduz despesas), muda o processo de trabalho, é possível passar mais tempo com a família e, principalmente, construir o seu próprio horário de expediente, desde que sempre entregue resultados positivos.

Home Office – 5 Dicas para não cair na rotina

Entretanto um fator que já era delicado no ambiente de trabalho convencional pode ser um grande problema quando tudo é feito no conforto do lar: a  impiedosa e mortal rotina. Se no escritório com outros colegas já ocorria o risco de surgir um desanimado total, – o que acarreta falta de desempenho – esse risco é ainda maior quando estamos cercados de “mimos” de todos os lados: família, entretenimento, televisão e até mesmo o querido sofá.

O que muitos profissionais fazem de errado é estipularem uma rotina formal demais, o que gera um desgaste ainda mais rápida, ou tentam criar algo inovador, o que acaba gerando problemas e falta de foco. Abaixo vão 5 dicas para você manter uma rotina de trabalho eficiente e, ao mesmo tempo, saudável do ponto de vista do home office:

Estipule um horário

Não caia no mito que na modalidade home office você poderá ir dormir às 4 da manhã e acordar somente na hora do almoço. Lembre-se que grande parte do mundo trabalha no período diurno e ir contra a esse mecanismo só irá atrapalhá-lo. Estabeleça um horários para iniciar suas atividades, terminá-las, horário de almoço e, no máximo, um café para relaxar. Siga isso à risca, caso contrário você facilmente irá se perder.

Engane sua mente

Assim que você perceber que o seu escritório fica no quarto ao lado inconscientemente tarefas que antes eram simples correm o risco de se tornarem agrantes, pois você acaba deixando “tudo para daqui a pouco”. Engane seu cérebro. Acorde de manhã, tome um reforçado café da manhã, tome banho, vista-se de maneira profissional, de uma volta no quarteirão (a pé) e vá para o escritório no horário que estipulou acima. Em alguns casos tomar café na padaria e voltar para o home office é ainda mais eficiente.

Tenha um local de trabalho adequado

Muitas vezes a rotina não está inteiramente ligada com o fato do trabalho em si ser desgastante e desagradável. Um ambiente de trabalho desorganizado, mal iluminado ou até mesmo inadequado faz com que não tenhamos vontade de sair da cama e encarar o escritório dentro de casa. Reserve um cômodo da sua casa para ser seu local de trabalho e não deixe, em hipótese alguma, que fatores como família interfiram nele. Ali é o seu trabalho e respeitá-lo só irá trazer benefícios.

Não trabalhe demais

Outro mito que circula facilmente quando mencionamos o trabalho no modo home office é que o funcionário supostamente trabalharia menos. Com o seu escritório em casa, muitos profissionais acabam não enxergando o limite entre lazer e trabalho, passando mais de 14 horas por dia de cara no serviço. Isso é prejudicial e sua rotina se torna ainda mais mortal. Saiba a hora de dizer “não” e  saiba respeitar isso.

Crie o seu modo de trabalho

Dependendo da sua área de atuação é possível ter mais liberdade que outros profissionais. Saiba criar o seu estilo de trabalho (respeitando os itens acima) e faça com que a possibilidade de trabalhar em casa seja mais produtiva e prazerosa do que meramente um encargo de stress que você tem que lidar em casa. Vale ouvir jazz o dia todo, beber café, dançar, ligar o ar-condicionado no mais gelado possível ou, quem sabe, trabalhar de pé. O que vale é como você se sente bem.


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Dicas para fazer o trabalho remoto dar certo em sua empresa

Dicas para fazer o trabalho remoto dar certo em sua empresa



Dicas para fazer o trabalho remoto dar certo em sua empresa

A decisão da CEO do Yahoo!, Marissa Mayer, de abolir a política de home office para os funcionários da companhia tomada no início do ano vem causando polêmica mundo afora. Na contramão de muitas empresas, que vêm flexibilizando suas jornadas de trabalho para oferecer aos funcionários mais qualidade de vida, o Yahoo! justificou sua decisão alegando que o trabalho remoto acaba sacrificando “velocidade e qualidade”.

Dicas para fazer o trabalho remoto dar certo em sua empresa

Críticos foram ainda mais severos com Marissa pelo fato de ela ser uma mulher e mãe recente. A executiva voltou ao trabalho apenas 15 dias após dar a luz ao seu primeiro filho e está construindo uma creche dentro do escritório para mantê-lo por perto – um privilégio do qual nem todas as mães do Yahoo! desfrutam.

“É muito difícil fazer uma reviravolta em uma empresa com todo mundo espalhado”, diz Alfredo Pinheiro, sócio da consultoria GGroup. Para o consultor, a tendência é que a empresa retome gradualmente a política de home office após o choque de gestão, para as áreas em que ela fizer sentido. “Ela está arrumando a casa. É uma situação emergencial”, concorda Marina Sell Brik, sócia da GoHome, consultoria em soluções de home office.

Pedimos aos dois especialistas para listarem alguns cuidados que uma empresa deve tomar ao adotar o home office, para evitar dores de cabeça como a que o Yahoo! enfrenta agora. São elas:

Evite uma política muito abrangente

Embora tenha vantagens claras, como o ganho em qualidade de vida – especialmente para quem vive em uma grande capital com trânsito caótico e transporte público lotado, como São Paulo – o home office não deve ser adotado como uma política universal. “Ele funciona bem para algumas funções, principalmente aquelas mais ligadas ao trabalho intelectual, mas não todas. Para quem trabalha na linha de produção, por exemplo, é inviável”, diz Pinheiro. Segundo o consultor, o melhor caminho é avaliar quais são os cargos que se encaixam melhor com a política e não estendê-la a todos.

Avalie o perfil de cada funcionário

Outro aspecto a ser considerado é a disciplina e a capacidade de autogestão de cada profissional. Alguns produzem melhor em um ambiente isolado, outros rendem mais trabalhando no escritório. “Algumas empresas, como o próprio Google, fazem do escritório um ambiente mais livre e flexível para se trabalhar. Essa é uma alternativa a ser avaliada”, aponta o consultor.

Defina métricas

O home office tende a funcionar melhor quando é possível medir os resultados do trabalho que está sendo executado fora do escritório. Para funções atreladas a metas, como vendas, isso é mais simples. Mas é importante ter métricas para acompanhar o trabalho de todos os profissionais que estão trabalhando de casa e verificar se os objetivos estão sendo cumpridos. “Ter tarefas claras, com datas estipuladas, resolve esse problema”, diz Marina.

Ofereça estrutura

Para poder trabalhar de casa, o funcionário precisa de estrutura. Internet, telefonia, computador. A companhia tem de garantir o acesso e cobrir os custos destes equipamentos e serviços. “Mesmo assim, o home office acaba sendo mais econômico. Em grandes cidades, como Rio ou São Paulo, o custo de um posto de trabalho, mais o ar condicionado, o café, o estacionamento, e por aí afora, é muito elevado”, diz Pinheiro.

Equilibre o remoto com o presencial

Ter encontros presenciais é importante para garantir a identificação do funcionário com a cultura corporativa, permitir a troca de ideias e, em alguns casos, agilizar decisões. “Reuniões presenciais costumam ser mais produtivas, porque a dispersão é menor”, diz Pinheiro. Cada empresa deve encontrar o equilíbrio ideal entre o tempo remoto e o tempo presencial. “O ideal é que o funcionário possa trabalhar alguns dias da semana de casa e alguns do escritório, para não perder o contato. O mix ideal varia de companhia para companhia”, diz Marina.


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Você está preparado para o Home Office?

Você está preparado para o Home Office?



Você está preparado para o Home Office?

Será que você está preparado(a) para trabalhar em um Home Office? A empresa oferece ao funcionário a possibilidade de trabalhar em casae logo a cabeça dele se enche de dúvidas. Nada mais natural e positivo. Questionamentos são bastante pertinentes neste momento, tanto para o empregado como para o empregador, porque nem todas as pessoas possuem o perfil para este estilo de trabalho.

Você está preparado para o Home Office?

O candidato a home officer ou teletrabalhador precisar ter, para começo de conversa, três qualidades: disciplina, concentração e organização. Também não pode ser muito extrovertido, nem muito introvertido. “A pessoa tem que estar muito bem consigo mesma. Se for muito extrovertida, vai sempre precisar daquele momento do ‘cafezinho’. Se for introvertida, pode se sentir deprimida”, explica o publicitário André Brik, que adotou o home office em 2003 e é autor do livro “As 100 dicas do Home Office”.

A jornalista Marina Sell Brik, esposa de André e coautora das “100 dicas”, atenta para outro item essencial: a noção de gerenciamento. “Tem que se tentar trabalhar em casa e não morar no escritório. O trabalho não pode invadir o espaço do casal, da família”, afirma ela, que também alerta para o perigo da “invasão” contrária, a da família no espaço do escritório.

Filhos Pequenos

Casada e mãe de duas crianças pequenas, Christiana Cardoso Martins levou tudo isso em consideração antes de começar a trabalhar em casa, em janeiro. Funcionária do departamento de Comunicação e Marketing da IBM, no Rio de Janeiro, ela achou que este seria um bom momento na sua vida para optar pelo home office – uma política global da empresa que foi implementada no Brasil em 2005 – e solicitou sua inclusão no programa.

Primeiro, conversou com a gerente, para verificar aptidões pessoais e profissionais e a possibilidade de as suas atividades serem exercidas fora da empresa. Feito isso, foi a vez de acertar os ponteiros com a família. O marido, que é engenheiro, a apoiou e ajudou na montagem do escritório em casa, que ocupa o quarto que era da filha, de 2 anos – agora, a menina divide quarto com o irmão, de 5. E ambos foram instruídos a respeitar o espaço de trabalho da mãe. “Quando a porta está fechada, eles sabem que não podem entrar”, conta Christiana.

Hoje ela consegue levar e buscar as crianças na escola todos os dias e economiza ao menos 80 minutos diários que costumava gastar no percurso de ida e volta à sede da empresa. E para não se sentir desenturmada, uma vez por semana vai até a IBM para alguma reunião ou almoço.

Quando quer e precisa

A gerente de Diversidade e Inclusão da IBM, Eliane Ranieri, explica que o programa de home office é aplicado em duas situações: quando há uma necessidade de negócio da empresa e quando o funcionário pede, visando integrar a vida pessoal à profissional. A IBM fornece o mobiliário para o escritório e reembolsa gastos com papel, toner, impressora, telefone, entre outros.

Eliane diz que existe um aditamento no contrato de trabalho, estabelecendo a nova forma de exercício da atividade, e que as horas extras são reportadas pelo funcionário diretamente ao gerente. “A gente trabalha dentro do conceito de confiança. Não existe nenhuma maneira de comprovar se (o funcionário) estava logado ou não”, explica a gerente.

De acordo com André Brik, a conduta da IBM é próxima da que a maioria das empresas adota. Quanto ao suporte, ele diz que varia de caso para caso. “É um combinado da empresa com o funcionário. Na maioria dos casos a empresa dá computador, mas algumas só elegem quem já tem computador”, exemplifica.

Leis do Trabalho

Quanto à questão trabalhista, as empresas estão cientes, mais do que nunca, de que o home officer possui os mesmos direitos de que quando cumpria jornada dentro da empresa. Isso ficou assegurado em dezembro do ano passado com a aprovação da Lei 12.551, que modificou o artigo 6º da CLT e pela qual “não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado à distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de trabalho”.

O artigo ganhou ainda um parágrafo único, que dita que “os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio”. Mas sua interpretação tem gerado muita discussão, já que não fica claro se pode se encaixar em horas extras, por exemplo, os atendimentos a telefonemas ou respostas a e-mails da chefia fora do expediente.

De qualquer forma, a lei foi apresentada pelo governo federal porque o número de empresas adeptas do home office só tem aumentado. Pesquisa realizada pela consultoria HAYS Human Resources no final do ano passado – com questionário enviado ao mailing de clientes da HAYS Brasil -, mostra que 31,2% das empresas brasileiras já adotam o sistema de home office e que, dentre as principais razões apontadas pelas companhias, a preocupação em garantir a retenção de talentos e oferecer melhor qualidade de vida aos funcionários apareceu em 72,7% das respostas.

“A proposta garante ao profissional conciliar de maneira mais fácil as obrigações familiar e a profissional, de modo que ele consiga ir a uma reunião escolar, ao médico, ao banco, entre outras atividades cotidianas, sem que precise faltar no emprego ou chegar atrasado. Isso porque ele pode utilizar o tempo que gastaria no trânsito se deslocando de casa para o trabalho. Menos cansado e com menos conflitos pessoais, o profissional se torna mais produtivo e satisfeito”, analisa André Magro, gerente da área de expertise da HAYS.

E diante de tudo isso, se o funcionário avaliar que não possui o perfil de home officer, mesmo assim é recomendável tentar. “O ganho é tão grande que vale a pena a busca dessa competência”.


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11 Perguntas e Respostas sobre Home Office

11 Perguntas e Respostas sobre Home Office



11 Perguntas e Respostas sobre Home Office

Trabalhar em casa é o sonho de muita gente, mas alguns receios ainda rondam a cabeça das pessoas quando o assunto é a criação de um Home Office. As mudanças são muitas e quando bem administradas podem proporcionar ao empreendedor que decide trabalhar em casa um ganho expressivo em termos de produtividade e qualidade de vida. Segue abaixo a entrevista realizada pelo estudante de jornalismo Ramon Martins.

11 Perguntas e Respostas sobre Home Office

1. O que é exatamente um Home Office?

É trabalhar fora do espaço de um escritório tradicional, de forma remota. Na maioria das vezes o trabalho é realizado à partir de um escritório em casa. Por isso o nome. O trabalho pode ser executado de forma autônoma (empresários e freelances), ou sob contrato (teletrabalhadores que têm a permissão de executar parte do trabalho fora do escritório da empresa)

2. Qualquer um consegue ter um Home Office e trabalhar longe da correria da empresa, ou existe algum perfil específico para esse tipo de profissional?

Algumas profissões não permitem que o trabalho seja realizado em casa. Algumas casas não comportam ohome office. Algumas famílias não colaboram para que o trabalho seja realizado assim e algumas pessoas não tem o perfil e a disciplina necessária para esta modalidade. Os demais casos são candidatos.

3. Como funciona o dia a dia de quem pode trabalhar em casa? Como funciona a sua rotina de trabalho?

A rotina deve ser igual a de um escritório tradicional. Porém, permite-se um pouco de flexibilidade com relação aos horários e código de vestuário. A grande vantagem neste caso é o tempo ganho com deslocamentos.

4. Quais são as diferenças no dia-a-dia e responsabilidades do profissional que é autônomo e de um profissional que presta serviços para outra empresa?

Ambos tem responsabilidades e prestam contas, mas para diferentes pessoas. O teletrabalhador ao seu superior, e o autônomo ao seu cliente. No restante, a rotina deve ser parecida.

5. Quais são as principais vantagens e as maiores preocupações em trabalhar por conta própria?

Vantagens: aumento de qualidade de vida, saúde, flexibilidade de horários, possibilidade de ficar perto dos filhos, ganho de tempo sem o deslocamento, redução de interrupções de colegas e de perda de tempo com reuniões…
Preocupações: isolamento profissional, proximidade com a TV e geladeira, falta de concentração, falta de suporte técnico, interrupções dos familiares, procrastinação e síndrome de burnout…

6. Como começar um Home Office?

(1) Fazer uma auto-análise se existe o perfil (2). Decidir a atividade. (3) Conversar com a família. (4) Escolher um espaço na casa adequado. (5) Adquirir equipamento e mobiliário adequados. (6) Imprimir material de divulgação e apresentação (caso seja autônomo/empresário). (7) Estabelecer uma rotina de prospecção, horário de expediente, metas, etc…

7. O que se deve evitar para ter sucesso ao montar um escritório em casa?

A falta de disciplina…

8. Como você vê a importância da acessibilidade à tecnologia em relação ao desenvolvimento de projetos autônomos?

Com o desenvolvimento tecnológico muita coisa mudou, principalmente em relação à produção e disseminação de conteúdo. O acesso gratuito à informação e às ferramentas de trabalho com certeza viabilizam muitos aspectos do trabalho em casa. Para começar, sem internet e e-mail provavelmente o trabalho em casa seria impossível. Seja em pesquisas de conteúdo, comunicação com cliente e fornecedores ou atualização profissional, a tecnologia é a grande aliada nesta modalidade de trabalho.

9. Como delimitar quando já se encerrou o expediente ou se ainda é necessário continuar e insistir até que o trabalho esteja concluído?

O ideal é obedecer a um horário de expediente pré-definido. Mas como há flexibilidade de horário, podem haver exceções (cuidando para não se criar um hábito). O importante é respeitar o bioritmo (cada pessoa produz melhor em certo horário), sem perder o equilíbrio.

10. O que uma empresa ganha ao contratar os serviços de um profissional que trabalhar em um Home Office?

No meu caso, a economia que tenho no overhead da empresa (custos com aluguel, luz, água, etc), é repassado sob forma de desconto para meus clientes. E como posso gerenciar meu tempo de uma forma mais otimizada, acabo trabalhando com prazos mais curtos. Em resumo, meus clientes recebem a qualidade de uma agência grande, com preço e prazo de freelancer.

No caso de um funcionário contratado, a vantagem está na economia do posto de trabalho. O espaço físico, estrutura, mobiliário e equipamento custa caro em uma empresa. Se o funcionário utiliza sua própria estrutura, acaba economizando estes custos.

11. Home Office é uma tendência? Por que?

Acredito que sim. Está havendo um grande aumento no número de profissionais que trabalham de casa. A tecnologia cada vez mais acessível e o trânsito das cidades cada vez pior está favorecendo muito para o crescimento deste modelo de trabalho.


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