por Pro Franquias | 30/12/2015 | Blog, Posts Motivação e Empreendedorismo, Produtividade
Home Office – Quais as vantagens de trabalhar em casa?
O Home Office, escritório em casa, ainda é uma modalidade de trabalho pouco comum no Brasil. Aqui, em recente pesquisa realizada pela Hays, empresa especializada em recrutamento e seleção, apenas 30% de instituições pesquisadas adotam a prática, que é muito comum em outros países.
Em lugares como Estados Unidos há várias empresas que já utilizam o sistema de trabalho em home office, que está previsto em legislação e pode ser vantajoso tanto para a empresa quanto o empregado. Os resultados são animadores e têm impulsionado outras empresas neste caminho.
Trabalho em casa requer disciplina
Especialistas enfatizam que a escolha pelo trabalho em casa requer disciplina do trabalhador para cumprir horários e se dedicar ao trabalho. O resultado pode ser mais qualidade de vida, autonomia, além da possibilidade da adotar um ritmo próprio de trabalho. O empregador também ganha já que terá diminuição em seus custos, mas é preciso dar apoio ao trabalhador para que ele não se sinta isolado ou esquecido.
“Disciplina é a palavra de ordem. Objetividade e comunicação também. O ideal é fazer uma reunião com os familiares e explicar como será o trabalho e que, em determinado horário estará a serviço da empresa e indisponível para questões familiares”, ensina o coach e neurocientista do Instituto Brasileiro de Gestão Avançada, Aguilar Pinheiro. O melhor, segundo o especialista, é estabelecer normas e protocolos, inclusive sobre a presença de cachorros e crianças pequenas próximas ao home office.
Em casa com profissionalismo
As vantagens de trabalhar em casa são muitas, mas nada de achar que o trabalho em home office elimina responsabilidades relacionadas à produtividade e qualidade de trabalho. Um exemplo clássico é como o profissional deve se arrumar para trabalhar em casa. Nada de informalidade demais já que, segundo Pinheiro, ficar de roupão, bermuda e pantufas pode passar a mensagem ao cérebro de que se está de férias. “É preciso separar o campo familiar do profissional. Além disso, também é indicado ter a mesma postura com contatos e agir como se estivesse na empresa”, afirma.
A boa nova com o home office é que não existirá mais o estresse do trânsito e o tumulto dos grandes centros, proporcionando maior qualidade de vida. Sob o aspecto negativo, pode-se citar o sentimento de isolamento que o empregado está sujeito, pois não terá mais contato constante com os colegas de trabalho, além do excesso de horas de trabalho, esquecendo-se dos familiares para se dedicar às atividades profissionais.
Logística para o trabalho em home office
Para o professor de administração de recursos humanos da IBS/FGV, Marcelo Rocha, se por um lado há a diminuição de custos para o empregador, que não terá a presença física do empregado dentro da empresa, há outros aspectos que devem ser considerados. “É importante que a empresa dê o suporte necessário para que o seu empregado execute as atividades fora do ambiente de trabalho e isso significa custos como, por exemplo, a disponibilidade de uma internet de banda larga na residência do empregado, softwares de conectividade com a empresa, antivírus etc”, observa Rocha.
Como a prática é pouco utilizada em nosso país, o especialista da IBS/FGV destaca que é preciso fazer um contrato bem redigido e que preveja todas as questões trabalhistas envolvidas para que não cause prejuízos à empresa e ao empregado. Em relação ao trabalhador, deve ser feita uma análise conjunto com a empresa para avaliar as questões dos custos e dos benefícios. “É preciso avaliar as questões dos custos e dos benefícios, como qualidade de vida, por exemplo, e o que esta mudança poderá proporcionar. Além, é claro, de analisar cuidadosamente os aspectos inerentes à atividade da pessoa, uma vez que nem toda função permite esta “flexibilidade’”, afirma Marcelo Rocha.
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por Pro Franquias | 30/12/2015 | Blog, Posts Motivação e Empreendedorismo, Produtividade
Home Office – Uma questão de perfil e disciplina
O Escritório em Casa pode ter muitas vantagens para o profissional e para a empresa, porém é necessário levar alguns aspectos em consideração. Parece ótimo pensar no fim da obrigação de frequentar diariamente o escritório da empresa, não perder horas no trânsito, fazer o próprio expediente e ter mais tempo para passar com a família ou fazendo o que gosta, não é? Conhecida já há alguns anos, a modalidade de trabalho nomeada como Home Office – algo como “Escritório em Casa”, tem nitidamente sido reconhecida como viável por empresas e profissionais liberais.
Uma pesquisa realizada com empresas pela Amcham – Câmara Americana do Comércio, em 2012, revelou que, das práticas adotadas para reter talentos nas empresas, 39% disseram utilizar o home office – oferecido como flexibilização dos horários de trabalho dentro do pacote de benefícios.
Contudo, antes de pensar em transformar um dos quartos de casa em um belo escritório ou oficina, é preciso relembrarmos alguns tópicos que podem determinar o sucesso (ou o fracasso) do profissional que trabalha em casa.
Para as Empresas – Economia na Expansão
Quando empresas menores começam a desbravar novos territórios, uma das preocupações é o investimento. Como muitas dessas empreitadas têm caráter de experimentação, o home office possibilita que essa expansão exista até que o negócio naquela nova cidade se consolide, e um investimento maciço possa então ser feito, por exemplo.
Entretanto, alguns clientes podem não levar a empresa tão a sério caso ela não tenha um endereço comercial ou uma sala para fazer reuniões e tratar negócios. Nesses casos, uma alternativa também viável é a locação de pequenos escritórios destinados à atividades corporativas diversas. Alguns, conhecidos como escritórios de coworking, abrigam profissionais de várias organizações diferentes, enquanto outras empresas oferecem serviços de escritórios compartilhados, que vão desde a locação de mesas de trabalho, telefone e recebimento de correspondência a salas de reunião e treinamentos, sem aquela burocracia de contratos, locações e obras.
Toda história tem um porém e com o home office não é diferente. Assim como em algumas profissões essa modalidade é inviável, um dos principais empecilhos continua a ser a incompatibilidade do perfil do profissional.
Para o Profissional – Prova de Concentração
É fácil lembrarmos as principais vantagens do home office: sem trânsito, sobra mais tempo para o sono, para o café da manhã ou ler mais notícias. Entretanto, há uma série de outros fatores que podem afetar a produtividade do profissional que trabalha em casa. Uma pesquisa realizada pelo grupo Regus com mais de 24 mil profissionais, incluindo o Brasil, mostra os fatores que mais comprometem a produtividade desses profissionais:
- Família pede atenção durante o trabalho (64%)
- Dificuldade de concentração (44%)
- Ruídos domésticos, como máquinas de lavar (42%)
- Dores na coluna causadas por mesa inadequada (32%)
- Conexão de internet lenta ou insegura (28%)
- Tentação de deixar a televisão ligada (23%)
- Conexão de telefone com problemas (11%)
Sendo assim, para a empresa que pensa em colocar um funcionário nesta modalidade, é preciso considerar, a princípio, três comportamentos para que as chances de sucesso desse profissional sejam maiores.
- Independência – Não depender de colegas ou superiores para a execução de tarefas. Um toque de automotivação também é necessário, já que ele não terá a presença constante do chefe e pares.
- Disciplina – Capacidade de manter o foco e priorizar tarefas farão a diferença para quem trabalha sozinho. Além disso, o profissional disciplinado mantém uma rotina e não se deixa abalar por causas como as citadas na pesquisa acima.
- Organização – Para controlar com eficácia o andamento dos projetos e manter o ambiente em condições propícias para o trabalho.
Além disso, é preciso analisar se o profissional se sente melhor trabalhando sozinho ou com outros colegas. Há indivíduos que são mais produtivos quando estão próximos de colegas, trocando ideias e seguindo as orientações do gestor. Precisam da influencia de outras pessoas para dar resultado, pois possuem o foco em pessoas e gostam de ambientes corporativos para trabalhar. Por isso, essas pessoas dificilmente conseguiriam trabalhar em casa. Nesses casos, o trabalho em ambientes compartilhados é uma opção mais interessante.
Já descobriu em qual perfil você se encaixa melhor? “Home office” ou apenas “office“? Saber se você tem disciplina, organização e comprometimento necessários para trabalhar em casa é determinante para escolher o melhor caminho.
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por Pro Franquias | 30/12/2015 | Blog, Empreendedorismo, Posts Motivação e Empreendedorismo, Produtividade
Quem trabalha em casa tem que ter muita disciplina e organização
Se todo domingo à noite bate aquela preguiça de ir para o trabalho no dia seguinte e você já se imagina trabalhando em casa, respondendo aos e-mails dos clientes de pijama e fazendo longos intervalos para assistir o programa esportivo do meio dia e o filme da sessão da tarde, definitivamente você deve repensar seu conceito de home office antes de decidir trabalhar em casa.
De fato, o home office vem arrebanhando uma legião de adeptos no Brasil. Segundo pesquisa encomendada pela Cisco, 76% dos entrevistados acreditam não ser preciso estar fisicamente no local de trabalho para ser produtivo e uma porcentagem ainda maior, 83%, garantiu que estaria disposta a trocar altos salários por maior flexibilidade na jornada de trabalho. Levando em conta o cenário esboçado pela pesquisa, a possibilidade do home office faz brilhar os olhos daqueles que não veem graça na rotina de bater cartão.
Assim, para os que desejam largar o emprego formal e tentar a sorte no mundo dos empreendedores, o escritório em casa acaba se mostrando uma boa opção de início, principalmente do ponto de vista dos custos: economiza-se na condução, no aluguel de um imóvel e até mesmo na alimentação. Muitas vezes, o trabalho em casa acaba sendo a primeira etapa de evolução de um negócio que tende a crescer. “Testa-se para ver se dá certo. Assim, é comum encontrar histórias de quem começou vendendo pedaços de bolo e de repente abriu um bufê”, diz o consultor do Sebrae, Reinaldo Messias.
Porém, para aproveitar todas as vantagens que esse sistema de trabalho pode oferecer, é necessário cuidado e bom senso. O principal perigo é confundir o conforto de se trabalhar em casa com a falta de profissionalismo. Veja então algumas dicas para que o empresário não caia nessas armadilhas silenciosas que o confortável ambiente doméstico oferece.
Para começo de conversa
Para se dar bem no novo negócio é essencial ter algum tipo de afinidade com a atividade que se quer abrir. “O trabalho tem que dar prazer. Pode até dar muito dinheiro, mas se não der prazer não funciona”, diz Messias.
Todas as recomendações que valem para abrir qualquer negócio se aplicam também para o empreendimento administrado de casa: um bom plano de negócios é essencial. A maior dificuldade para o empresário autônomo que trabalha de casa é separar o dinheiro da empresa do pessoal. “A tendência é colocar todo o dinheiro que cai na conta no bolso, mas não se pode esquecer das despesas com os fornecedores e as contas fixas da empresa”, lembra o consultor.
Para evitar essa confusão, a dica é manter uma planilha – pode ser no Excel mesmo -, mas também vale o bom e velho caderninho, onde deve-se anotar o fluxo de caixa. Assim fica mais fácil visualiza todas as movimentações de dinheiro do mês. Manter duas contas correntes, uma da empresa – na qual caem os pagamentos dos clientes e os débitos referentes ao negócio – e uma pessoal, para os depósitos do pro labore e a quitação das contas da casa, é o mais aconselhável.
Outro ponto: para tocar qualquer negócio nos dias de hoje é necessário ter um bom computador e uma conexão de internet rápida. Difícil imaginar um empresário que não precise fazer upload de imagens, entrar em mídias sociais, acessar diariamente a conta de e-mails, além de todas as outras ferramentas oferecidas pela rede que remam a favor do empreendedor.
Com que roupa eu vou?
O dia mal começou. Hora de se vestir. O vestuário, de uma maneira simbólica, aponta também a sua disposição para a atividade que vai executar. “Trabalhar de pijama não é legal: a atitude de estar trabalhando requer um comportamento condizente”, diz Messias. “Mesmo que seja em casa.” Por isso, arrume-se como se fosse de fato sair para o trabalho. O.k., não precisa colocar aquele salto alto de bico fino. Equalize conforto e zelo.
Onde se ganha o pão…
Para dar credibilidade ao home office, é imprescindível preservar a privacidade, tanto do cliente como da família. “O homem office deve ser muito mais office do que home”, Messias adverte.
É aconselhável reservar um espaço na casa que todos os membros da família reconheçam como “propriedade da empresa”. É recomendável também a compra de um notebook, um chip de celular e uma linha telefônica exclusiva da empresa, para não misturar com assuntos de família.
Também se come a carne…
É comum para quem trabalha em casa pular as refeições, comer apenas um sanduíche porque o dia está apertado. É importante que se faça da refeição um ritual: arrume a mesa, prepare a comida e não mexa no computador (nem no telefone) enquanto come. Marque almoços com clientes: é a chance de socializar e ao mesmo tempo fazer uma alimentação adequada.
Solidão, não
Utilizar o tempo ganho com o escritório em casa para fazer uma atividade física é também uma maneira de encontrar as pessoas, sair de casa e ainda cuidar da saúde. A tradutora Chrystal Caratta determinou que o tempo antes gasto no trânsito seria investido nela mesma. Chrystal vai para a academia todos os dias pela manhã. “Além de ter a função de estipular meu horário de acordar, de tomar café e almoçar, a academia funciona como forma de socialização, já que o trabalho home office, se o profissional não tomar cuidado, nos deixa muito solitário”, diz a tradutora.
Seu big boss é você… aproveite!
Se na empresa havia um chefe sempre por ali para controlar se a tela do seu computador mostrava o resumo semanal das novelas ou o resultado do jogo de futebol ou para contar quantas vezes você ia tomar um cafezinho, em sua casa você estará sozinho, sem ninguém para te vigiar. Mas, por incrível que pareça, quem trabalha em casa tem mais cobrança.
A tentação de marcar almoços intermináveis com as amigas ou tirar uma pestana de uma tarde inteira é inevitável. Não precisa se privar desses prazeres, afinal você deixou de bater cartão e encarou a insegurança de ser autônomo justamente para ter mais liberdade. Mas organize a sua rotina de modo que essas pequenas liberdades não prejudiquem seu fluxo de trabalho.
O mesmo cuidado é necessário com o leque de distrações que a internet oferece. Messias aconselha que o empreendedor dedique um tempo específico para navegar, de uma a duas horas diariamente. E ao longo da jornada restante mantenha as redes sociais e sites de entretenimento bem fechados.
O mais importante: não deixe de viver
Trabalhando em casa o empreendedor tem a tendência de achar que o trabalho não acaba nunca. E pode até ser verdade. Mais um motivo para você desligar o computador e ir jantar com sua família. Por mais que você trabalhe, sempre ficará trabalho para o dia seguinte. É assim mesmo.
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por Pro Franquias | 30/12/2015 | Blog, Empreendedorismo, Posts Motivação e Empreendedorismo, Produtividade
Trabalhar em casa é uma boa ideia? Veja os Prós e Contras
Para o consultor organizacional e coach de consultores há 40 anos, Luiz Affonso Romano, um dos principais benefícios do Home Office é a questão tempo. “A vantagem é não perder tempo com o deslocamento e o trânsito caótico. Em algumas capitais, ir e vir consome cerca de quatro horas diárias e se colocarmos isso ao ano, seriam cerca de 960 horas/ano de desperdício e estresse em deslocamento. É uma insanidade”.Será que trabalhar em casa é uma boa ideia para você? Levar o escritório para dentro de seu domicílio é uma boa estratégia? Para alguns pode dar certo, mas para outros essa fórmula pode não trazer os resultados esperados. O chamado Home Office, nada mais é do que a prática de trabalhar em casa, ou seja, montar um escritório em casa equipado a fim de efetuar parcial ou totalmente as tarefas de trabalho, sem a necessidade de se deslocar até uma empresa.
Para Affonso Romano, o profissional pode executar outras atividades devido ao Home Office. “É possível aproveitar o tempo que ganhou para aplicar na leitura, voltar aos exercícios físicos, escrever sobre um tema tantas vezes adiado, e distribuir melhor as tarefas diárias. Em alguns países, 10 % dos que trabalham já o fazem em casa”.
Caso de Sucesso
Um desses exemplos de pessoa bem-sucedida na sua atividade profissional realizada totalmente a partir de um escritório doméstico é o do consultor e professor de estratégias de marketing Mario Persona.
Persona, que aderiu essa nova vida profissional e gastava anteriormente cerca de 3 horas do dia em deslocamento para o trabalho, apontou algumas vantagens do trabalho em casa. “Economia com aluguel de sala, roupas de trabalho, combustível e várias outras coisas que você precisa ter em duplicata quando monta um escritório, como móveis, computadores, conexão à Internet, etc. Hoje qualquer pessoa já tem uma infra-estrutura assim em casa e ela pode ser aproveitada tanto para lazer, como para o trabalho”.
Para o consultor, a pessoa pode também se adequar melhor aos horários do seu biorritmo. “Eu, por exemplo, sou mais produtivo nas primeiras horas da manhã ou até antes do sol nascer, quando meus pensamentos estão mais cristalinos e afiados. Outras pessoas preferem entrar a noite trabalhando, pois são mais produtivas nessa hora. Tudo isso é mais adaptável.”
Onde “mora” o problema
Mas nem todas as pessoas se adaptam em trabalhar somente em casa. Existem situações que levar o escritório para dentro do lar pode afetar o desempenho das funções de um profissional. Algumas pessoas, por exemplo, podem não se adaptar ao isolamento social como a perda dos contatos informais no local de trabalho, bem como a insegurança associada ao trabalho isolado, sem o apoio direto de colegas.
Além disso, para aqueles que trabalham em casa e fazem parte de uma empresa, o afastamento físico do local habitual de trabalho pode levar ao esquecimento do trabalhador em caso de promoções, planos de carreira e prêmios, podendo ser mal avaliado ou mesmo marginalizado em relação aos trabalhadores presenciais. A verdade é que alguns perfis profissionais não se adaptam ao trabalho em casa.
O próprio consultor Mario Persona adverte que trabalhar em casa vai depender muito do tipo de atividade e perfil do profissional. “Alguém que precise receber clientes com regularidade encontrará dificuldades em fazê-lo em casa, pois nem todas as pessoas se sentem bem em ir à casa do prestador de serviços para ser atendida”.
Persona afirma ainda que a falta de disciplina também pode ser um problema. “A pessoa não se pode deixar levar pelo ambiente caseiro e gastar, por exemplo, mais tempo vendo TV do que trabalhando. Essa disciplina não é só do profissional, mas de toda a família, que precisa aprender a conviver com alguém que não estará disponível o tempo todo, embora seu corpo esteja ali bem perto”, afirma o consultor.
Adaptações
Quem trabalha em casa precisa também aprender a dominar a tecnologia. Hoje, quase a totalidade de contatos são feitos pela internet. Além disso, distribuir os horários das tarefas a ser realizadas no decorrer do mês, pode ajudar esse profissional.
Para a jornalista Flávia Crialesse, quem pensa em abandonar o escritório, parcialmente ou completamente, para trabalhar em casa deve passar por diversas adaptações. Veja algumas dicas para esses profissionais.
- Deixe uma linha de telefone apenas para o trabalho. Se você mantém apenas uma linha para usar no trabalho e para fins pessoais, esqueça! Não dá certo você receber telefonemas que não sejam para você e ter que se dispersar cada vez que isso acontece.
- Encerre a sua rotina de trabalho sempre no horário que você estipulou. Não faça hora extra, deixe para descansar, você verá como estará bem disposto no outro dia e irá encarar com tranquilidade a jornada de trabalho.
- Não se esqueça que a disciplina é um ponto chave para continuar trabalhando em casa. Não adianta dispersar-se na hora do expediente. Faça com que a sua jornada de trabalho seja bem aproveitada para dar certo.
- Faça uma pequena pausa. Não exagere, mas saia pra tomar um ar, ver gente. Não adianta ficar enclausurado o dia todo num escritório e não ter contato com ninguém.
Com o tempo você saberá a dosagem certa e irá se adaptar, encontrando uma maneira ideal de conduzir as coisas em seu local de trabalho. E faça jus ao nome, separe o lar do trabalho e verá como isso dá certo.
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por Pro Franquias | 30/12/2015 | Blog, Posts Motivação e Empreendedorismo, Produtividade
Dicas para fazer o trabalho remoto dar certo em sua empresa
O trabalho na modalidade home office é uma realidade já muito difundida nos Estados Unidos e que vem ganhando cada vez mais força no Brasil. Os motivos são simples e diretos: reduz custos para as empresa, diminui o stress do funcionário (que também reduz despesas), muda o processo de trabalho, é possível passar mais tempo com a família e, principalmente, construir o seu próprio horário de expediente, desde que sempre entregue resultados positivos.
Entretanto um fator que já era delicado no ambiente de trabalho convencional pode ser um grande problema quando tudo é feito no conforto do lar: a impiedosa e mortal rotina. Se no escritório com outros colegas já ocorria o risco de surgir um desanimado total, – o que acarreta falta de desempenho – esse risco é ainda maior quando estamos cercados de “mimos” de todos os lados: família, entretenimento, televisão e até mesmo o querido sofá.
O que muitos profissionais fazem de errado é estipularem uma rotina formal demais, o que gera um desgaste ainda mais rápida, ou tentam criar algo inovador, o que acaba gerando problemas e falta de foco. Abaixo vão 5 dicas para você manter uma rotina de trabalho eficiente e, ao mesmo tempo, saudável do ponto de vista do home office:
Estipule um horário
Não caia no mito que na modalidade home office você poderá ir dormir às 4 da manhã e acordar somente na hora do almoço. Lembre-se que grande parte do mundo trabalha no período diurno e ir contra a esse mecanismo só irá atrapalhá-lo. Estabeleça um horários para iniciar suas atividades, terminá-las, horário de almoço e, no máximo, um café para relaxar. Siga isso à risca, caso contrário você facilmente irá se perder.
Engane sua mente
Assim que você perceber que o seu escritório fica no quarto ao lado inconscientemente tarefas que antes eram simples correm o risco de se tornarem agrantes, pois você acaba deixando “tudo para daqui a pouco”. Engane seu cérebro. Acorde de manhã, tome um reforçado café da manhã, tome banho, vista-se de maneira profissional, de uma volta no quarteirão (a pé) e vá para o escritório no horário que estipulou acima. Em alguns casos tomar café na padaria e voltar para o home office é ainda mais eficiente.
Tenha um local de trabalho adequado
Muitas vezes a rotina não está inteiramente ligada com o fato do trabalho em si ser desgastante e desagradável. Um ambiente de trabalho desorganizado, mal iluminado ou até mesmo inadequado faz com que não tenhamos vontade de sair da cama e encarar o escritório dentro de casa. Reserve um cômodo da sua casa para ser seu local de trabalho e não deixe, em hipótese alguma, que fatores como família interfiram nele. Ali é o seu trabalho e respeitá-lo só irá trazer benefícios.
Não trabalhe demais
Outro mito que circula facilmente quando mencionamos o trabalho no modo home office é que o funcionário supostamente trabalharia menos. Com o seu escritório em casa, muitos profissionais acabam não enxergando o limite entre lazer e trabalho, passando mais de 14 horas por dia de cara no serviço. Isso é prejudicial e sua rotina se torna ainda mais mortal. Saiba a hora de dizer “não” e saiba respeitar isso.
Crie o seu modo de trabalho
Dependendo da sua área de atuação é possível ter mais liberdade que outros profissionais. Saiba criar o seu estilo de trabalho (respeitando os itens acima) e faça com que a possibilidade de trabalhar em casa seja mais produtiva e prazerosa do que meramente um encargo de stress que você tem que lidar em casa. Vale ouvir jazz o dia todo, beber café, dançar, ligar o ar-condicionado no mais gelado possível ou, quem sabe, trabalhar de pé. O que vale é como você se sente bem.
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por Pro Franquias | 30/12/2015 | Blog, Empreendedorismo, Posts Motivação e Empreendedorismo, Produtividade
Dicas para fazer o trabalho remoto dar certo em sua empresa
A decisão da CEO do Yahoo!, Marissa Mayer, de abolir a política de home office para os funcionários da companhia tomada no início do ano vem causando polêmica mundo afora. Na contramão de muitas empresas, que vêm flexibilizando suas jornadas de trabalho para oferecer aos funcionários mais qualidade de vida, o Yahoo! justificou sua decisão alegando que o trabalho remoto acaba sacrificando “velocidade e qualidade”.
Críticos foram ainda mais severos com Marissa pelo fato de ela ser uma mulher e mãe recente. A executiva voltou ao trabalho apenas 15 dias após dar a luz ao seu primeiro filho e está construindo uma creche dentro do escritório para mantê-lo por perto – um privilégio do qual nem todas as mães do Yahoo! desfrutam.
“É muito difícil fazer uma reviravolta em uma empresa com todo mundo espalhado”, diz Alfredo Pinheiro, sócio da consultoria GGroup. Para o consultor, a tendência é que a empresa retome gradualmente a política de home office após o choque de gestão, para as áreas em que ela fizer sentido. “Ela está arrumando a casa. É uma situação emergencial”, concorda Marina Sell Brik, sócia da GoHome, consultoria em soluções de home office.
Pedimos aos dois especialistas para listarem alguns cuidados que uma empresa deve tomar ao adotar o home office, para evitar dores de cabeça como a que o Yahoo! enfrenta agora. São elas:
Evite uma política muito abrangente
Embora tenha vantagens claras, como o ganho em qualidade de vida – especialmente para quem vive em uma grande capital com trânsito caótico e transporte público lotado, como São Paulo – o home office não deve ser adotado como uma política universal. “Ele funciona bem para algumas funções, principalmente aquelas mais ligadas ao trabalho intelectual, mas não todas. Para quem trabalha na linha de produção, por exemplo, é inviável”, diz Pinheiro. Segundo o consultor, o melhor caminho é avaliar quais são os cargos que se encaixam melhor com a política e não estendê-la a todos.
Avalie o perfil de cada funcionário
Outro aspecto a ser considerado é a disciplina e a capacidade de autogestão de cada profissional. Alguns produzem melhor em um ambiente isolado, outros rendem mais trabalhando no escritório. “Algumas empresas, como o próprio Google, fazem do escritório um ambiente mais livre e flexível para se trabalhar. Essa é uma alternativa a ser avaliada”, aponta o consultor.
Defina métricas
O home office tende a funcionar melhor quando é possível medir os resultados do trabalho que está sendo executado fora do escritório. Para funções atreladas a metas, como vendas, isso é mais simples. Mas é importante ter métricas para acompanhar o trabalho de todos os profissionais que estão trabalhando de casa e verificar se os objetivos estão sendo cumpridos. “Ter tarefas claras, com datas estipuladas, resolve esse problema”, diz Marina.
Ofereça estrutura
Para poder trabalhar de casa, o funcionário precisa de estrutura. Internet, telefonia, computador. A companhia tem de garantir o acesso e cobrir os custos destes equipamentos e serviços. “Mesmo assim, o home office acaba sendo mais econômico. Em grandes cidades, como Rio ou São Paulo, o custo de um posto de trabalho, mais o ar condicionado, o café, o estacionamento, e por aí afora, é muito elevado”, diz Pinheiro.
Equilibre o remoto com o presencial
Ter encontros presenciais é importante para garantir a identificação do funcionário com a cultura corporativa, permitir a troca de ideias e, em alguns casos, agilizar decisões. “Reuniões presenciais costumam ser mais produtivas, porque a dispersão é menor”, diz Pinheiro. Cada empresa deve encontrar o equilíbrio ideal entre o tempo remoto e o tempo presencial. “O ideal é que o funcionário possa trabalhar alguns dias da semana de casa e alguns do escritório, para não perder o contato. O mix ideal varia de companhia para companhia”, diz Marina.
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